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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Segredo da Alma


Todos os dias eu me reinvento
Reinvento-te e dou à minha vida
Novas razões para o meu existir
Se os dias passam diferentemente
Se cada um de nós é um ser e único
Por que eu deveria ser o mesmo sempre?
Ainda ontem eu fui chuva
Que se derramava por plantações
Hoje sou deserto, árido
Sofro os desalinhos, mudanças de estações…
Em todos os dias
Gravo em minhas páginas nuas
Estória por vezes minhas
Noutras segredo de almas, estórias tuas…

Mário Feijó.

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